Bolsonaro assina compromisso de filiação ao PEN, futuro Patriota

Se aderisse ao partido agora, poderia perder o mandato Deputado deverá concorrer à Presidência pelo partido

O deputado vinha impondo diversas condições para aderir ao partido. Entre delas era que o PEN recuasse de uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que ele classifica como “anti-Lava Jato”. Em agosto, o partido fez uma festa para o ato de filiação de Bolsonaro, mas ele provocou uma saia justa ao defender publicamente a retirada da ação. No final, ele continuou fora do PEN/Patriota.

Ao lado de Bolsonaro, estavam o presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso, o deputado Delegado Francischini (SD-PR) e integrantes da Executiva nacional do partido.

O deputado também deverá levar sua família para o partido. Entre eles está o também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC-RJ).

Caso se filiasse ao Patriota hoje, Bolsonaro estaria sujeito a perder o mandato atual. O deputado ainda está ligado ao PSC (Partido Social Cristão).

O Patriota espera nas próximas semanas reverter a perda de filiados desde desde o início das tratativas para levar o presidenciável à legenda. De junho a setembro, o PEN perdeu 867 eleitores.

Jair Bolsonaro aparece em 2º lugar em diversas pesquisas de intenção de voto para o Planalto nas eleições de 2018. De acordo com levantamento do DataPoder360 de novembro, Bolsonaro segue líder em cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas teve uma leve queda em relação a outubro.

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