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Caminhoneiros decidem manter greve após reunião sem acordo com governo

  • Portal Gaz
  • 23 de mai. de 2018
  • 2 min de leitura

Uma reunião na Casa Civil com representantes de caminhoneiros autônomos terminou sem acordo nesta quarta-feira, 23. O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, disse que a paralisação dos caminhoneiros vai continuar porque o governo não avançou nas propostas para a categoria, além do fim da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Ao deixar a reunião no Planalto para tratar do problema, Bueno afirmou que durante a reunião, os ministros mais justificaram a impossibilidade de atender a demanda do que apresentaram contrapropostas. Um novo encontro foi marcado para essa quinta-feira, 24.

O presidente Michel Temer pediu uma trégua e ressaltou que o governo está trabalhando para dar "tranquilidade" e para evitar o desabastecimento no país. O presidente decidiu falar sobre o tema de surpresa, depois de participar de cerimônia de lançamento da Nova Identidade Digital do governo, com uma ampliação dos serviços via internet. "Desde domingo estamos trabalhando neste tema para dar tranquilidade não só ao brasileiro, que não quer ver paralisado o abastecimento, mas também tentando encontrar uma solução que facilite a vida especialmente dos caminhoneiros. E até pedi que nesta reunião (dos caminhoneiros com ministros) se solicitasse uma espécie de trégua para que em dois, três dias, no máximo, possamos encontrar uma solução satisfatória para os caminhoneiros e para o povo brasileiro", disse.

Um impasse em relação à paralisação foi criado após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter cobrado de Temer a assinatura imediata, ainda hoje, de um decreto revogando a Cide para o diesel, quando o acordado com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, foi que, assim que o Congresso votasse a desoneração da folha de pagamentos de empresas, o presidente assinaria o decreto para que um gasto fosse compensado com o outro. Agora, como se estivesse "esticando a corda", nos dizeres de um assessor presidencial, Maia diz que Temer tem de assinar o decreto zerando a alíquota do diesel, sem que a contrapartida esteja garantida, o que, a princípio, estava sendo considerado impossível.


 
 
 

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Cachoeira in Depressão - A NÚMERO 1

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