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Caminhoneiros alertam para possível nova paralisação

  • Portal Gaz
  • 15 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

Um vídeo com um grupo de caminhoneiros levantando a possibilidade de entrar em greve novamente começou a circular nas redes sociais na noite dessa quinta-feira, 14. No vídeo, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí, Carlos Alberto Dahmer, aparece em Brasília, acompanhado de lideranças de outros estados. Dahmer esclarece no vídeo que o objetivo da categoria é o piso mínimo de frete. “Nós só temos uma bala no nosso revólver e não podemos usar esse tiro mal usado. Andou circulando por vários cantos do país uma nova possível paralisação, que não está descartada, que poderá ser precisa, mas no momento certo”, destaca.

Em entrevista a Rádio Gazeta nesta sexta-feira, 15, o presidente relembrou a possibilidade de iniciar uma nova paralisação. “Não está descartada, a categoria está em estado de alerta, por conta da indefinição que está ocorrendo quanto ao piso mínimo de frete. O governo editou a medida provisória que tem a relatoria de um deputado aqui do Sul, no entanto, há um empecilho judicial com o Supremo Tribunal Federal (STF), por conta de uma ação de inconstitucionalidade promovida pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária que quer derrubar o piso mínimo de frete”, explica.

De acordo com Dahmer, na noite dessa quinta-feira, o ministro Luiz Fux determinou uma audiência para a próxima quarta-feira, 20, quando serão ouvidas todas as partes para que uma decisão seja tomada. Devido a isso, os caminhoneiros gravaram o vídeo para alertar a categoria sobre uma possível nova paralisação, que pode ocorrer depois da decisão do ministro. “Vai estar na mão da categoria. Se a decisão for tomada e não tiver piso mínimo, nós vamos insistir ou vamos desistir. A categoria que vai ter que responder, cada um com a sua consciência e os rumos vão estar na mão daqueles que nos comandam, que dão as ordens para a gente seguir trabalhando”, finaliza.

Dahmer também comentou na entrevista a questão de inconstitucionalidade levantada pelos setores da agricultura. “Quem está explorando quer continuar a exploração, não quer fazer a divisão do bolo, não quer fazer a divisão do pão, quer só continuar dando as migalhas. Na mesma ação de inconstitucionalidade que a agricultura moveu, eles dão um exemplo, de um frete antes e depois da tabela. Então, eles pegam assim, Guaíra a São Paulo e depois Ribeirão Preto, são 137 quilômetros com uma carreta de sete eixos. Eles dão como valor antes da medida de R$ 939,00, e depois da medida, cerca de R$ 2 mil", comenta.

"Eles argumentam que o agronegócio não suportaria os valores, só que isso é uma mentira, se aplicarmos a tabela que foi publicada, esse frete daria R$ 1.235,00. Esse valor não vai quebrar o País, nem o agronegócio, R$ 300,00 de diferença não fariam esse estrago”, explica. O presidente ressalta que o que está impedindo a reivindicação dos caminhoneiros é o agronegócio. “Eles estão fazendo toda a briga econômica, não querem dividir, querem continuar fazendo com que a categoria dos caminhoneiros continue sendo explorada’, finaliza.


 
 
 

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